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Cantora e multiartista Héloa faz show nesta quarta-feira, 13/11, às 19h, no CCBNB, destacando matrizes afro-brasileiras e indígenas. Entrada franca

 


Com 15 anos de carreira com passagens importantes por diversos festivais, centros e espaços culturais do Brasil, trazendo uma bagagem de premiações e grandes feitos nos quais se dedica às pesquisas das matrizes afro-brasileiras e indígenas, Héloa, de Sergipe, faz show nesta quarta-feira, às 19h, no Centro Cultural Banco do Nordeste Fortaleza - CCBNB (Rua Conde D´Eu, 560, Centro), com entrada franca.

Sendo uma mulher candomblecista e em retomada indígena, Héloa, surge com sua sonoridade em meio a quilombos, aldeias e povos tradicionais, fonte de inspiração e de pertencimento. Seu trabalho traz sons de tambores, maracás e reverência às forças sagradas de Orixás, caboclos, encantados, o Nordeste e o Brasil profundo em suas manifestações. 

Tem a cultura popular também como grande inspiração, mestres, mestras, que trazem cantos e a cultura oral passada por gerações. Como artista está presente em todo o processo criativo da sua carreira desde as composições, aos figurinos, direção criativa e roteiro audiovisual de seus clipes e filmes.

Com 15 anos de carreira, traz na bagagem muitos feitos no campo das artes e soma uma discografia com três álbuns, dois EPs e um DVD.

Seu EP de estreia, “Solta" (2013), lhe rendeu premiações em importantes festivais em seu estado e no Nordeste. Em seguida migra pra São Paulo e lança seu primeiro álbum, “EU" (2016) que marca a chegada da artista à grande megalópole. Esse disco lhe rendeu turnês no Brasil, participação em importantes festivais e parcerias no palco com nomes importantes da cena brasileira, como Otto e Geraldo Azevedo.

Já em "Opará" (2019), segundo disco de carreira, contou com participações muito especiais de Mateus Aleluia, Fabiana Cozza, Mestrinho, Indígenas da aldeia Kariri-Xocó e do Grupo Mulheres Livres (grupo de mulheres sul-africanas). 

Durante a pandemia, Héloa lançou seu segundo EP, "Opará na Pista" (2020), trazendo uma roupagem eletropop a canções produzidas por DJs e produtores musicais brasileiros, como Yuri Queiroga e Dj Dolores, Lucas Estrela, Dj Raíz e Furmiga Dub.

Para celebrar seus 15 anos de trajetória, Héloa estreou "Afluentes" (2021), um filme que apresenta imagens de suas memórias ao longo da carreira junto a um show ao vivo, gravado nas margens do rio Vaza Barris, em Sergipe, resultando também no EP "Afluentes", que saiu via selo Candyall Music. Esse trabalho abriu caminho para o "yIDé", álbum que tem a produção musical de Carlinhos Brown e Yuri Queiroga e conta com a participação especial de Mateus Aleluia, Margareth Menezes, Maestro Spok, Lia de Itamaracá, Luíz Caldas, e Grupo Sabuká Kariri-Xocó.

Além dos feitos na música, Héloa lançou, em 2017, o filme documental "Eu, Oxum", no qual assina o roteiro e a direção, que tem o marco de quase 800 mil visualizações no Youtube e circulação em diversas mostras de cinema negro nacionais e internacionais.

Héloa também é Embaixadora do WMW, o maior prêmio brasileiro para mulheres na música, no qual faz parte da banca de seleção das maiores e melhores representantes da cadeia produtiva da música.

Em 2022 foi indicada em três categorias no Prêmio Profissionais da Música: Melhor Cantora, Melhor Autora, MPB Nordeste, tenho vencido na categoria MPB (Nordeste).

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