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Cariocas do Ordinarius arrebataram o público em Fortaleza, em temporada na Caixa Cultural, com uma esmerada homenagem a Pixinguinha, em arranjos preciosos

 


Texto: Dalwton Moura / foto: Bruno SM Braz (mesmo espetáculo, em SP) 

O grupo vocal Ordinarius, do Rio de Janeiro, foi aplaudidíssimo na Caixa Cultural Fortaleza, em temporada encerrada neste domingo, celebrando mestre Pixinguinha e canções influenciadas pelo grande referencial da música brasileira. Arranjos belíssimos, pouquíssimos excessos, interpretações impressionantes, muita criatividade e sensibilidade. Fazendo lembrar grandes momentos da música vocal cearense, como o Cinco em Ponto de Simone Sousa, Celiane Teixeira e cia., Macho Pero no Mucho e, na inspirada presença cênica e na busca de soluções para aproveitar configurações diversas no palco, também o conceito do coro cênico do Corel da UFC. @coraldaufc . 

Um momento para reenergizar baterias e re-inspirar essa cena. Um espetáculo exuberante no foco na música, tendo a luz como cenário de simplicidade, e que contou com bom público neste domingo, mesmo em dias tão desafiadores, para shows, como estes entre Natal e réveillon.

Parabéns a Antonia Medeiros, Beatriz Coimbra, Maíra Martins (também na produção e nas mídias), Matias Correia, Fabiano Salek (também na voz e no pandeiro, cajon, prato) e, nos maravilhosos arranjos, na performance vocal e na direção musical, Augusto Ordine.

O grupo se despediu falando da alegria dos dias em Fortaleza e já do desejo de voltar. "É só ficar", respondeu um dos entusiasmados espectadores, que ganharam um belo presente nesta noite de domingo.

Entre os inúmeros destaques da noite, o público aplaudiu entusiasmadamente:

1x0
Lamentos
Vou vivendo
Disseram que eu voltei americanizada
Influência do jazz
Um chorinho em Cochabamba
Pra que discutir com madame
Bem-vindo
Trombone atrevido
Inês
Rosa
Chiclete com banana, com citação de Athraente
Alguém me avisou
E o clássico maior, Carinhoso, no bis

O grupo Ordinarius tem 15 anos de estrada, oito discos lançados de maneira independente e carrega nesta trajetória a responsabilidade de levar a música brasileira a todos os cantos do país e do mundo. Com foco em pesquisa, resgate e difusão da memória da arte e cultura nacionais, prima pelo uso da voz como instrumento. O grupo conta com arranjos inéditos e exclusivos do diretor musical Augusto Ordine.

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