O cantor e compositor César Nascimento, referência da cena musical do Maranhão para o Brasil, está lançando seu novo single, "Além da fronteira", parceria com os cearenses Isaac Cândido e Dalwton Moura.
"A vida bem mais que a primeira ilusão ligeira / Verdadeira voz a iluminar / A cidade inteira, qual terra estrangeira / Derradeira luz do meu cantar", entoa a voz de César, em meio ao arranjo que captura o ouvinte a partir de um contínuo hipnótico. O escuro da noite iluminado pelo cantar, e a cidade em que se vive se transmuta em outro espaço, misterioso, desconhecido, que precisa ser percorrido para se chegar a um novo lugar, vencer a incerteza e, mais uma vez, acreditar.
A cultura do Maranhão e o amor dedicado à família são as maiores fontes de inspiração de César Nascimento, entre lembranças como as de São Luís, da beleza da cultura popular; dos gostos, do jeito, da culinária do maranhense, do reggae, do boi, dos tambores. César tem mais de 40 anos de carreira artística. Além de dois discos virtuais nas plataformas; lançou nada menos que oito álbuns em CD, dois DVDs e dois LPs, além de inúmeras faixas em coletâneas, desde os anos 1990. É autor do clássico "Ilha Magnética", eleita como “Bem Cultural do Estado do Maranhão”, e de sucessos como "O radinho", "Reggae sanfonado" e "Maguinha do Sá Viana", tocados em todo o Brasil.
Em 2012 lançou o CD e DVD “Ilha magnética – Ao vivo” no Teatro Arthur Azevedo, em São Luís, no Maranhão. Lançou um mini-documentário musical gravado em São Luís, nos Lençóis Maranhenses, em Alcântara e no sul do estado, com depoimentos de Ferreira Gullar e Alcione, além de participação do Bumba Meu Boi de Santa Fé, do Tambor de Crioula do Mestre Felipe e da DJ Nega Glícia.
Em 2024 relançou o single “Desterro”, de 1989, em clipe no YouTube com direção de Diego Caversan. Lançou o videoclipe “Vem, Maninha!” e o single “Fofinho”. Neste mesmo ano, de 2024 fez show solo na Praça das Mercês, no Centro Histórico de São Luís, na programação dos 412 anos da cidade. No mesmo local participou como convidado especial da estreia do projeto Ilha Sinfônica, no qual lançou “Valsa Ludovicense”, que compôs e arranjou para orquestra sinfônica.
Isaac Cândido nasceu em Orós-CE e teve o primeiro contato com o violão ainda criança. Aos 13 anos, mudou-se para Fortaleza, onde começou a estudar música aos 15 e a tocar na noite aos 17 anos. Compôs para artistas locais e fez participações em discos, até que em 1999 lançou um aclamado álbum solo de estreia, com muitas composições dele, de seu grande parceiro Marcus Dias e de Marcílio Homem. Seis anos depois, veio "Algo sobre a Distância e o Tempo". Em 2010, a cantora paulista Simone Guimarães lançou o disco "Cândidos", só com composições de Isaac e que teve participação de Fagner. Em 2021, lançou o álbum "Pra Visitar Aldeias", com 12 das suas mais de seiscentas composicões. Foi premiado em inúmeros festivais. É produtor cultural, sendo autor e realizado de centenas de shows e de incontáveis projetos, com grandes artistas de vários estados, ao longo de mais de três décadas de atuação na área.
Dalwton Moura é compositor, cantor, produtor cultural, escritor, articulador da cena musical cearense. Lançou os discos "Futuro e Memória - Música do Ceará", com Rogério Franco e representantes de cinco gerações (2018), "Sonho ou Canção", com Luciano Franco e músicos de CE, SP, RJ e EUA (2019), o EP "Velho Menino", com Rodger Rogério (2019), "Futuro e Memória 2 - Música do Ceará", com Rogério Franco e representantes de cinco gerações (2021) e o EP instrumental "Milito Franco Moura", de 2022, em parceria com Luciano Franco e o pianista paulista Osmar Milito.
Outros intérpretes e instrumentistas que participaram de gravações de canções de Dalwton são Roberto Menescal (parceiro com quem venceu o II Festival de Música de Fortaleza e teve a canção "Pelo avesso do tempo" gravada por Marcos Lessa, além da canção "Bem que tentei" cantada por Leila Pinheiro). Arismar do Espírito Santo, Fabio Torres, Luciana Alves, Adelson Viana e a norte-americana Priscila Odinmah, entre outros. Todos refletindo a construção de caminhos e sonhares conjuntos, entre a vida e a música, entre o sonho e o som. Sempre a muitas vozes, a muitas mãos, de forma compartilhada. Idealizou e produziu centenas de shows de artistas cearenses e/ou sediados no Ceará e também produziu espetáculos em São Paulo e no Rio de Janeiro. É autor do livro “Nos Acordes do Jazz & Blues – Histórias do Festival de Guaramiranga”.
Serviço:
"Além da Fronteira". Lançamento do single de César Nascimento, na voz dele. Canção em parceria com Isaac Cândido e Dalwton Moura. Todos os instrumentos são tocados por César Nascimento. Disponível em todas as plataformas digitais.
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