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Abertura da exposição do FIAN em Fortaleza: confira as falas dos participantes da solenidade realizada nesta quarta, 13/8, na CAIXA Cultural Fortaleza


Adriano Dias, idealizador e diretor do FIAN, na solenidade de abertura da exposição na CAIXA Cultural Fortaleza (Fotos: Divulgação/FIAN 2025/Rômulo Santos)


A exposição do Festival Internacional de Arte Naif, etapa Fortaleza, a primeira realizada fora da Paraíba, foi aberta nesta quarta-feira, 13/8, na CAIXA Cultural, com obras de 96 artistas, de 15 países, e muita emoção. Confira as falas dos representantes do FIAN, da CAIXA Cultural, dos artistas e da Prefeitura de Guarabira-PB, cidade onde o evento se originou e onde já realizou seis edições. A solenidade contou com Marta Pinheiro, produtora cultural responsável pela produção executiva do festival em Fortaleza, como mestra de cerimônia. E com falas de Adriano Dias, Klemilsonn França, Anderson de Oliveira e Con Silva. Confira:


Anderson de Oliveira, supervisor da CAIXA Cultural Fortaleza:


É uma grande honra receber a sexta edição do Festival Internacional de Arte Naif". É uma mostra coletiva com obras selecionadas de artistas do Brasil e de outros países. A Caixa acredita na cultura que transforma, que molda pessoas e promove o Brasil por meio da arte, da criatividade e da diversidade. E é por isso que estamos aqui hoje, celebrando a arte naif, que também representa a diversidade cultural, oferecendo ao público essa oportunidade de se conectar com obras tão diversas e potentes", 


Quero agradecer a presença do artista, idealizador e diretor do festival, Adriano Dias, que proporcionam, por meio do festival, a promoção da arte na língua e na cultura popular. E, claro, um agradecimento especial a todos os talentosos artistas que participam desta mostra. Que esta exposição seja um convite a um encontro com a arte e com a vida. 



Klemilsonn França, secretário de Cultura e Turismo de Guarabira-PB:

Estamos extremamente felizes com o nosso Festival Internacional FIAN, que está aqui num espaço belíssimo da CAIXA Cultural, CAIXA Residencial, CAIXA. Esse festival, que nasce na cidade de Guarabira, na Paraíba, uma cidade com 60 mil habitantes. E ele nasce já muito grande. Ele nasce internacional. Estamos na sexta edição. com desafios que a gente precisa enfrentar, levar esse festival para vários lugares do Brasil e do mundo. Hoje, ele é o maior festival em arte naif do Brasil, sem medo de errar, e um dos maiores do mundo. Graças ao Ateliê Adriano Dias.




 Quero agradecer também à CAIXA por essa parceria, ao Ministério da Cultura, também por ser um parceiro nosso, e trago aqui, em nome da prefeita Léa Toscano, o nosso abraço, e o nosso agradecimento a todos os artistas naif que durante essas seis edições puderam levar arte, cultura para a cidade de Guarabira e para a Paraíba. Deixar aqui esse forte abraço da prefeita e dizer que é um festival que vai crescer ainda mais. A prefeitura de Guarabira tem todo o interesse que esse festival cresça mais. E com certeza vai crescer. Um forte abraç. Agradecer novamente à CAIXA por estar dando essa oportunidade dos artistas e de Guarabira estar aqui em Fortaleza. Obrigado. 


Con Silva, artista visual, participante do FIAN desde a primeira edição:

É uma honra muito grande estar aqui representando os artistas naifes brasileiros e os naifes internacionais que fazem parte nessa exposição. A gente fica extremamente emocionada, porque eu estou desde a primeira edição do FIAN, na verdade desde o sonho da realização do primeiro FIAN, junto com o Adriano e uma grande equipe de artistas e pessoas que nos apoiaram. Então, em nome dos artistas naif, brasileiros e internacionais que fazem parte da mostra, agradecemos a todos pelo apoio. E dizer que esse apoio continua. É importante que a nossa arte esteja em espaços grandes como esse, gostando do seu valor. Obrigada. 



Adriano Dias, idealizador e diretor do FIAN:


Gente, primeiro agradecer realmente a presença de vocês aqui hoje. Para nós que pensamos nisso lá atrás há 100 anos, até 2018, quando tudo começou, eu digo sempre, a gente sabe que é possível estar aqui hoje porque lá atrás a gente teve um gestor público que também acreditava também que a arte ia ser um movimento de transformação da sua cidade. Em nenhum momento, quando eu procurei na época o doutor Toscano, então prefeito da cidade da época, ele titubeou ou deixou alguma dúvida. Ao contrário, ele disse, na época Percinaldo (Toscano) era o secretário de Cultura, e ele disse, procure o Percinaldo, e faça o festival. E como disse claramente anteriormente, o festival nasceu grande, né? Nasceu grande e vem crescendo, e vem crescendo. E chega aqui hoje em Fortaleza, né? Eu não me canso de agradecer à CAIXA Cultural por ter nos concedido o espaço, mesmo fora da agenda da CAIXA Cultural, pra que pudéssemos trazer pra Fortaleza e na sequência pra Brasília esse movimento que é o FIAN, para além de uma exposição. É um movimento de resistência cultural internacional. 


A gente caminha num circuito paralelo ao Sistema Formal de Arte. O Sistema Formal de Arte não reconhece o naif como uma estética de arte. Nós estamos aí há mais de 100 anos. Sobrevivendo a todos os ismos, impressionismo, realismo... Todos os ismos passaram por nós. E nós não somos escola. Alguma coisa errada nisso. Tem alguma coisa a ser consertada. E o nosso papel também é esse. É de fazer essa denúncia, de fazer esse torno e que a academia nos reconheça. Qual o problema de reconhecer o nosso trabalho? A gente tem uma história de mais de 100 anos. Como é que alguém consegue perdurar por 100 anos e não reconhecer? Alguma coisa está errada. 


E aí quero agradecer, claro, aos companheiros que durante cinco anos ficaram junto com a gente, agora no sexto ano, de forma muito involuntária, espontânea, aos curadores, a Jacqueline Finklenstein, a parceira, madrinha dos artistas naif brasileiros. Na edição de 2019, a gente levou para Guarabira para poder conhecer nosso movimento. Ela se encantou e naquele ano, ela recebeu, em 2019, o título, junto com todos os arquitetos, da grande madrinha da raiz brasileira. Agradecer a Pedro Cruz, um companheiro que tem uma paixão enorme pela arte, que construiu, junto com o André, um museu particular naif em Paraty, gente. É um museu que depende tão somente deles para poder sobreviver. O museu tem hoje algo que eu não conto, tem mais de 100 artistas desse museu, uma cidade importante como Paraty, que conhece e reconhece o nosso trabalho. E o Jacques Dupont, companheiro do Museu Internacional de Quebec, aqui colaborador, parceiro, e que esse ano nos honrou também de fazer parte dessa equipe na temporada primeira. como também ao pessoal do Porto Picardes, a Robson Xavier, pelo texto curatorial do catálogo, que vocês vão ter o prazer de receber logo mais na exposição. 


E, por fim, agradecer aos grandes parceiros, ao Ministério da Cultura por nos permitir estar aqui hoje na parceria com a CAIXA Residencial, a CAIXA e o Governo Federal. Para nós, a gente começa a partir de hoje a ter a maioridade. O festival sai lá da Paraíba, vai tomando corpo, vai tomando forma, e hoje ele entra no circuito nacional dos grandes eventos. Quando a gente coloca dentro do espaço, a exposição está aqui ao lado, importante na cena nacional. E a gente também cumpre um grande espaço com esses grandes nomes da arte brasileira. Então, só agradecer a todos os artistas do Grupo Artistas Naif Brasileiros. Hoje somos mais de 300 artistas nesse grupo. E quem se vai inventando vem iniciando. E dizer que o FIAN é como um carnaval, todo ano tem. Quem conhece antes se prepara para o evento de novo. É só se inscrever. Muito obrigado a todos vocês. Muito obrigada a todos vocês.


Serviço: 

Evento: Festival Internacional de Arte Naif – FIAN 2025

Na CAIXA Cultural Fortaleza (Av Pessoa Anta, 287, Praia de Iracema). 

A exposição segue até 14/9, com obras de autores de 20 estados brasileiros e de 15 países. Terça a sábado, de 10h a 20h. Domingos: de 10h a 19h. Entrada gratuita


Saiba mais sobre a solenidade de abertura do FIAN 2025 em Fortaleza e a continuidade da exposição:

https://blognossamusica.blogspot.com/2025/08/arte-naif-exposicao-do-fian-em.html


Confira mais fotos da noite de abertura do FIAN em Fortaleza: 

(Divulgação/FIAN 2025/Rômulo Santos)















Sobre a CAIXA Residencial: a companhia que apresenta e patrocina o Festival Internacional de Arte Naif consiste em uma joint venture da CAIXA Seguridade com a Tokio Marine Seguradora, tendo as operações de oferta, venda e pós-venda de seguros habitacionais e residenciais desde janeiro de 2021, com a comercialização realizada nas unidades CAIXA. Acreditamos que lar é segurança, dignidade e bem-estar, sendo que lares protegidos promovem desenvolvimento social e cidadania. Entre as líderes do mercado de seu segmento, a empresa oferece diversos produtos com assistências e coberturas para o imóvel, incluindo proteção para o lar junto ao financiamento imobiliário, com benefícios exclusivos para as linhas de créditos Minha Casa, Minha Vida, SBPE, FGTS e Crédito Real Fácil.



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