Um dos momentos mais destacados do Festival Mi - Música na Ibiapaba, que celebrou 20 edições neste ano, tendo sido encerrado no último sábado, 25/7, em Viçosa do Ceará, foi o show Siri Ará, com direção de Claudio Mendes e, como ilustrou o trombonista e cantor Felipe Giffoni, com um verdadeiro "dream team" de gerações mais recentes da música feita no Ceará para o Brasil e o mundo. "O único intruso sou eu. Sou o único que ainda não tem composições gravadas", brincou o instrumentista, já elogiado por mestres como Luciano Franco e Osmar Milito e que no show em Viçosa também ganhou muitos aplausos ao cantar na apresentação integralmente dedicada a composições de autores/as cearenses. 30 canções, combinadas em blocos/medleys, "cada um com umas 700 músicas", como brincou Claudio Mendes, o Claudim, ao longo do show, muito aplaudido na noite de encerramento do festival.
Juntamente com eles, no palco, no show que deveria ter acontecido na edição 2022 do festival, mas precisou ser cancelado instantes antes da hora marcada, devido a um imenso temporal, outras referências de uma cena já consolidada, de um nova e de uma novíssima. Três gerações perpassadas pela juventude, embora a primeira reúna nomes acostumados a serem tratados por "novos" desde pelo menos a segunda metade da década de 2000 e a seguirem sendo associados a esta "nova" música do Ceará, embora hoje já reúnam um bom tempo de carreira e um trabalho mais que consolidado.
É o caso, por exemplo, de Claudim, diretor musical, multi-instrumentista, arranjador, produtor musical, conhecido pelo trabalho com inúmeros projetos, entre os quais se destacam os discos e shows de diversas cantoras de Fortaleza. Ao lado dele, Di Ferreira, uma das mais aplaudidas da noite no Festival Mi, voando alto em canto, presença de palco, carisma, identidade.
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