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Kátia Freitas celebra 30 anos do disco “K” com shows nos dias 27 e 29/11 e exposição que será aberta no sábado, 22/11, no Banco do Nordeste Cultural Fortaleza

Kátia Freitas: celebração com shows, em retorno aos palcos, e exposição sobre 30 anos desde o disco "K"
(foto por Larissa Freitas)


O Banco do Nordeste Cultural Fortaleza, na Rua Conde D´Eu, 560, Centro, será palco, neste mês, de ações especiais em comemoração aos 30 anos do disco “K”, primeiro álbum de Kátia Freitas, cantora, compositora, diretora artística e musical, arranjadora e produtora cultural, com trajetória marcante no Ceará e repercussão nacional nas décadas de 1990, 2000 e 2010.

As comemorações incluem dois shows inéditos nos dias 27 e 29 de novembro, às 20h, com direção artística, repertório e direção musical de Kátia Freitas. O público poderá reviver clássicos do álbum “K”, como “Coca-colas e iguarias”, do compositor cearense Valdo Aderaldo, “Anjos”, “Um qualquer” e “Notícias boas”, todas de autoria de Kátia Freitas. As apresentações têm entrada franca, com ingressos limitados disponibilizados via plataforma Outgo, a partir de segunda-feira, 24/11, às 10h da manhã, até a capacidade máxima do teatro do Banco do Nordeste Cultural Fortaleza. 


A programação também conta com uma exposição, com abertura no sábado, 22 de novembro, às 19h, com curadoria compartilhada entre o fotógrafo e pesquisador Régis Amora e Kátia Freitas e com expografia de Lidianne Limaverde, abordando a carreira de Kátia e o contexto da cena musical cearense a partir dos anos 1990. Na noite de abertura o público poderá desfrutar uma visita guiada, pela própria artista, às 19h30.





Exposição "A Palavra e o Som" 

Desde o lançamento de seu álbum de estreia, "Kátia Freitas" (1995), que a partir da capa se tornou conhecido como "K", a artista vem afirmando uma presença consistente no cenário musical brasileiro. Composições suas, como “Anjos” e “Notícias boas”, deste disco, e “Próximo” e “Almanaque”, do disco “Próximo” (2002), mostram a força da palavra de Kátia.

A exposição “A Palavra e o Som” propõe um percurso sensorial e documental pela obra da cantora, reunindo registros fonográficos, sua relação com a cena musical cearense nos anos 90 e 2000, videoclipes, partituras, imagens de shows e de estúdio, depoimentos que revelam os múltiplos caminhos de sua criação artística. A mostra evidencia a articulação entre palavra, voz e performance como eixos centrais de sua produção, ressaltando a potência de sua presença cênica e a originalidade de sua escrita musical.

“A exposição pode ser dividida por blocos, que trazem desde a infância e sua relação com a família, passando pela cena musical, em que Kátia se reconheceu cantora, e pelo encontro com Cristiano Pinho, até os seus dois discos. Tudo em palavra e som", destaca Régis Amora, citando o guitarrista, violonista, compositor, arranjador, diretor musical falecido em julho de 2024, o grande parceiro de vida e de arte de Kátia. Todas as atividades do projeto "K - 30 Anos" também constituem uma homenagem a Cristiano.

Foto por Tibico Brasil, imagem integrante da exposição "A Palavra e o Som"
Mais do que uma retrospectiva, a exposição, viabilizada pelo Banco do Nordeste Cultural Fortaleza, e inserida no projeto maior de celebração dos 30 anos do disco "K", com a contribuição de diversos profissionais das artes e da cultura próximos a Kátia, na produção geral, é um gesto de reconhecimento. Ao revisitar 30 anos de carreira, “A Palavra e o Som” reafirma a relevância de Kátia Freitas como criadora de uma obra que expandiu os horizontes da canção cearense e consolidou sua contribuição à música brasileira contemporânea.

Celebrações múltiplas

Além das ações a serem realizadas no Banco do Nordeste Cultural Fortaleza, as comemorações pelos 30 anos do disco "K"  tiveram início em 4 de outubro, com uma roda de conversa no Museu da Fotografia Fortaleza, mediada por Régis Amora, e pocket-show de Kátia com o violonista Eduardo Lopes, além da participação no projeto “Poesia em Cartaz”, do publicitário Paulo Fraga, com 80 outdoors exibindo versos de autores cearenses, incluindo trechos da música “Palavra”, do disco “K”.

Recentemente, Kátia participou do Festival Bora, com Fernando Catatau na Praia de Iracema, e do Festival Música na Ibiapaba, em Viçosa do Ceará, atuando também como professora em oficinas para jovens músicos. Seus últimos shows autorais ocorreram no Festival Jazz & Blues de Guaramiranga (2019), no Festival Música na Ibiapaba e no Cineteatro São Luiz (2018), registrando lotação máxima e ampla repercussão de público e crítica. Entre 2018 e 2020, a artista também participou de diversos shows do projeto Futuro e Memória – Música do Ceará, ao lado de Rodger Rogério, Téti, Davi Duarte, Edmar Gonçalves, Calé Alencar, Gilmar Nunes, Rogério Franco e Dalwton Moura.

O famoso show na barraca Biruta, na Praia do Futuro, para mais de 6 mil pessoas (foto: Claudio Lima)














Mais sobre Kátia Freitas


Referência da música cearense no Brasil, Kátia Freitas conquistou reconhecimento de crítica e público com seus dois discos autorais, "K"  (1995) e "Próximo" (2002). As obras consolidaram seu nome entre os principais da produção musical brasileira das décadas de 1990 e 2000.

A artista teve dois clipes exibidos na MTV, um marco nas décadas de 1990 e 2000, além de veiculações na TVC e na TV União. Suas canções alcançaram rádios de Fortaleza, Rio de Janeiro, São Paulo e outras capitais, permanecendo até hoje em rotação.

Kátia participou de coletâneas como “A Gema do Novo” (gravadora Dabliú Discos e rádio Musical FM, de São Paulo) e realizou apresentações marcantes, entre elas o histórico show na Barraca Biruta, nos anos 90, para um público de 6 mil pessoas, um feito inédito na cena independente cearense. Também se apresentou em Lisboa e Berlim, integrou turnê nacional pelo Projeto Pixinguinha (Funarte) e foi indicada ao Prêmio Visa – Edição Vocal.

Seu trabalho recebeu destaque em veículos de imprensa de todo o País, com menções em publicações como a revista Carta Capital. Na área da produção cultural, Kátia atuou como coordenadora de produção da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, sendo responsável pela organização de cerca de 120 concertos e pela direção de produção do álbum comemorativo dos 25 anos da orquestra.

Nos álbuns "K" e "Próximo", Kátia dividiu a produção e a direção musical com o guitarrista e compositor Cristiano Pinho. O repertório inclui também interpretações de Cazuza, Renato Russo, Freddie Mercury, Fausto Nilo, Zeca Baleiro, Davi Duarte e George Harrison, em versão do cearense Felipe Cordeiro.

Kátia participou ainda de diversos projetos coletivos e homenagens, entre eles as canções "Estroboscópica"  (em parceria com Cristiano Pinho e Flávio Paiva), "Alguém me disse"  (de Evaldo Gouveia e Jair Amorim, no disco dedicado a Evaldo) e "Mais que sonhar"  (de Dalwton Moura, no álbum Futuro e Memória – Música do Ceará, de 2018). Também foi convidada de compositores cearenses como Ricardo Augusto, no disco "Fotografia", e Felipe Cordeiro, no álbum "Outra Esquina", em que interpreta a faixa “Flor de maio” (Jabuti Fonteles e Felipe Cordeiro) ao lado de Beto Guedes, integrante do Clube da Esquina.


SERVIÇO:

Celebração dos 30 anos do disco "Kátia Freitas", "K":


- Abertura da exposição “A Palavra e o som”

No Banco do Nordeste Cultural Fortaleza - Galeria Letícia Parente

Rua Conde d’Eu, 560 - Centro - Fortaleza

Sábado, 22/11, às 19h

Visita guiada com Kátia Freitas às 19h30

Entrada gratuita, acesso livre, sem necessidade de reserva prévia de ingressos


- Shows com Kátia Freitas e banda

Quinta-feira, 27/11, e sábado, 29/11, sempre às 20h

No teatro do Banco do Nordeste Cultural Fortaleza

Entrada gratuita, com retirada prévia de ingressos através da plataforma Outgo, a partir de segunda-feira, 24/11, às 10h, até a capacidade máxima do teatro.


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